Desde o dia 1º de julho de 2025, os trabalhadores de São Paulo passaram a contar com um novo piso estadual. O chamado Salário Mínimo Paulista foi fixado em R$ 1.804,00, conforme a Lei 18.153/2025, sancionada pelo governo estadual. O valor representa um reajuste de 10% em relação ao piso anterior, de R$ 1.640,00, e supera o salário mínimo nacional — atualmente em R$ 1.518,00 — em R$ 286,00.
A proposta, enviada pelo governador Tarcísio de Freitas e aprovada pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) após intensos debates, teve como principal objetivo corrigir distorções salariais e garantir ganhos reais acima da inflação. O novo valor já está sendo pago a todos os trabalhadores com carteira assinada que não têm piso definido por convenção coletiva ou legislação federal.
Cuidadores passam a ser contemplados pelo novo piso
Durante a tramitação na Alesp, os deputados aprovaram uma emenda importante: a inclusão dos cuidadores de pessoas com deficiência entre os beneficiados. A medida foi comemorada por entidades sociais, que há anos reivindicavam o reconhecimento formal da categoria.
Com o reajuste, milhares de trabalhadores de baixa renda sentiram um impacto positivo imediato no orçamento. O acréscimo médio de R$ 164,00 trouxe alívio em meio ao aumento no custo de vida, especialmente com alimentação e transporte. O aumento também reacendeu o debate sobre o poder de compra e o papel dos estados na valorização dos trabalhadores.
Quem tem direito ao novo salário mínimo estadual
O novo piso se aplica a cerca de 70 categorias profissionais que não possuem acordos coletivos específicos. Entre os beneficiados estão empregados domésticos, auxiliares de limpeza, motoboys, balconistas, garçons, operários da construção civil e auxiliares administrativos.
No setor público estadual, o governo implementou uma lei complementar para evitar distorções salariais, concedendo abonos proporcionais à jornada de trabalho para servidores que recebiam abaixo do novo piso.
Valorização e redução das desigualdades
O aumento do Salário Mínimo Paulista reforça a política estadual de valorização do trabalho e busca reduzir as disparidades regionais. Com o novo valor, São Paulo consolida uma iniciativa que garante mais dignidade e poder de compra para milhares de profissionais que sustentam a base da economia do estado.






