Campeão brasileiro pelo Flamengo em 2009 e um dos goleiros cotados para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010, o goleiro Bruno viu sua vida virar de cabeça para baixo em julho de 2010. Na ocasião, o ídolo rubro-negro teve prisão preventiva decretada por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver de Eliza Samudio, mãe de seu filho.
Quase três anos depois, em 8 de março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão. Após cumprir parte da pena, o agora ex-goleiro obteve liberdade condicional em janeiro de 2023. Desde então, ele tem atuado em atividades fora do ambiente prisional, incluindo trabalhos como entregador de móveis no litoral do Rio de Janeiro.
No mesmo ano, Bruno recebeu uma quantia significativa relacionada a uma questão judicial. O juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho determinou que fosse paga uma indenização de R$ 30 mil ao ex-goleiro do Flamengo, após uma editora utilizar uma de suas fotos sem autorização em um livro sobre o caso que chocou o Brasil.
O livro, intitulado “Indefensável – O goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio”, trouxe na capa uma fotografia de Bruno em tons vermelhos. Com a repercussão da obra em todo o país, o ex-atleta entrou na Justiça do Rio de Janeiro para reivindicar uma indenização de R$ 1 milhão pelo uso não autorizado de sua imagem.
O valor inicial não foi aceito, mas a causa foi favorável ao ex-goleiro. Antes da decisão, a defesa da editora tentou justificar o uso da imagem, alegando que havia solicitado autorização ao fotógrafo Alexsandro Ligório, responsável pela foto. No entanto, o Tribunal considerou a argumentação inadequada, ressaltando que seria necessário obter o consentimento direto de Bruno.






