Em junho deste ano, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou um aumento de 8% no salário mínimo regional, elevando a menor remuneração do estado de R$ 1.656,51 para R$ 1.789,04. O projeto de lei do governo estadual recebeu 46 votos favoráveis e quatro contrários.
Protocolado em regime de urgência pelo governador Eduardo Leite, o reajuste passou a valer imediatamente. O salário mínimo regional é dividido em cinco faixas, de acordo com as características específicas de cada tipo de trabalho, sendo elas:
- Faixa 1: de R$ 1.656,51 para R$ 1.789,04 – agricultura, pecuária e pesca; indústria extrativa; empregados domésticos; turismo; construção civil; motoboys, etc.
- Faixa 2: de R$ 1.694,66 para R$1.830,23 – indústria do vestuário, calçado, fiação e tecelagem; estabelecimentos de serviços de saúde; serviços de limpeza; hotéis; restaurantes e bares, etc.
- Faixa 3: de R$ 1.733,10 para R$ 1.871,75 – indústrias de alimentos, móveis, química e farmacêutica; comércio em geral; armazéns, etc.
- Faixa 4: de R$ 1.801,55 para R$ 1.945,67 – indústrias metalúrgicas, gráficas, de vidros e da borracha; condomínios residenciais; auxiliares em administração escolar; vigilantes, etc.
- Faixa 5: de R$ 2.099,27 para R$ 2.267,21 – técnicos de nível médio.
O reajuste do salário mínimo regional busca reconhecer as diferenças de complexidade, responsabilidade e qualificação exigidas em cada setor de trabalho. Com a atualização, categorias com funções mais especializadas ou que demandam maior qualificação profissional passam a receber valores mais próximos de um piso compatível com o custo de vida e as demandas do mercado local.
Além de beneficiar diretamente os trabalhadores, o aumento impacta positivamente a economia estadual, estimulando o consumo e fortalecendo o poder de compra das famílias. O novo valor também serve como referência para negociações salariais em empresas privadas e contratos que utilizam o piso regional como base, garantindo maior previsibilidade e justiça nas remunerações.






