A fiscalização sobre os azeites comercializados no país ficou mais rígida em 2025. De janeiro até agora, 22 marcas foram retiradas das prateleiras ou tiveram lotes suspensos por decisão conjunta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As ações têm como foco o combate a fraudes, irregularidades fiscais e possíveis riscos à saúde do consumidor.
Marca Ouro Negro é a mais recente a ser suspensa
A medida mais recente atingiu o azeite Ouro Negro, vetado nesta segunda-feira (20). Segundo o Mapa, o produto foi desclassificado após inspeção que revelou origem indefinida e documentação irregular. A empresa responsável pela importação, Intralogística Distribuidora Concept Ltda, está com o CNPJ suspenso na Receita Federal, o que levou à apreensão imediata do lote pela Anvisa.
Fraudes e adulterações em alta
Os motivos para as proibições variam, mas os casos mais comuns envolvem adulterações, falsificações e adição de óleos vegetais em produtos vendidos como azeite de oliva. Também há ocorrências de falhas cadastrais, ausência de licenciamento sanitário e rotulagem incorreta. Em alguns casos, o consumo pode representar risco à saúde, conforme alerta o Ministério da Agricultura.
Ações se intensificam em todo o país
Desde o início de 2024, mais de 70 proibições foram publicadas contra diferentes marcas e lotes. Entre as empresas barradas em 2025 estão Azapa, Doma, Alonso, Quintas D’Oliveira, Villa Glória, Los Nobles e a mais recente, Ouro Negro.
Orientação aos consumidores
As autoridades reforçam que o consumidor deve sempre verificar o rótulo e a procedência do produto antes da compra. As listas completas de azeites suspensos estão disponíveis nos portais oficiais da Anvisa e do Ministério da Agricultura, que seguem monitorando o mercado para evitar novas fraudes.






