A Amazon deve iniciar, a partir desta terça-feira (28), uma nova rodada de demissões que pode atingir até 30 mil funcionários em todo o mundo. A medida, segundo informações da agência Reuters, acontece poucos dias antes da divulgação dos resultados do terceiro trimestre e faz parte de um plano de redução de custos. A empresa busca equilibrar as finanças após o período de contratações em massa durante a pandemia, quando houve forte aumento nas compras online.
Áreas mais afetadas
Os desligamentos devem atingir diferentes setores da companhia, incluindo os departamentos de logística, pagamentos e a unidade de computação em nuvem, a Amazon Web Services (AWS). Atualmente, a gigante do varejo possui cerca de 1,5 milhão de colaboradores em todo o mundo — a maioria atuando nos centros de distribuição e entrega. Já o grupo corporativo, que reúne aproximadamente 350 mil profissionais, deve ser o mais impactado pelos cortes.
Histórico de demissões na empresa
Esse será o maior processo de demissão da Amazon desde o fim de 2022 e o início de 2023, quando aproximadamente 27 mil funcionários foram dispensados em uma série de layoffs. Na ocasião, o CEO Andy Jassy afirmou, em carta interna, que as medidas faziam parte de uma reestruturação necessária diante das mudanças no cenário econômico global. Ele também destacou que os profissionais afetados receberiam indenizações, seguro-saúde temporário e apoio para recolocação no mercado.
Inteligência artificial e reestruturação
Há pouco mais de três meses, Jassy já havia indicado que novas reduções poderiam ocorrer. Segundo o executivo, a ampliação do uso de inteligência artificial dentro da empresa tende a tornar algumas funções desnecessárias. “Nos próximos anos, esperamos que a automação reduza parte da nossa força de trabalho corporativa, conforme ganhamos eficiência com o uso de IA em larga escala”, afirmou o CEO em comunicado recente.






