Meses atrás, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou a suspensão temporária da produção de refrigerantes em uma unidade da Solar, fabricante que atua como engarrafadora da Coca-Cola no Brasil. A paralisação afetou apenas a fábrica localizada em Maracanaú, no Ceará, e ocorreu após a suspeita de contaminação por etanol alimentício no líquido de resfriamento usado em uma das linhas de produção.
A medida foi ordenada pelo ministro Carlos Fávaro, que pediu uma investigação para apurar se o álcool alimentício teria, de fato, entrado em contato com o produto. Outras unidades da empresa, presentes em diferentes estados, seguiram operando normalmente.
Fábrica retomou as atividades após liberação do Mapa
Em nota divulgada na época, a Solar explicou que a suspensão teve caráter preventivo e tinha como objetivo garantir a segurança dos consumidores. Após uma série de testes realizados sob acompanhamento do Mapa, o ministério confirmou que não havia risco à qualidade do produto, e a empresa foi autorizada a retomar a produção alguns dias depois.
A fabricante reforçou ainda que todas as etapas do processo produtivo seguem normas internacionais de segurança alimentar e que a fábrica possui certificações como FSSC 22000, ISO 9001, ISO 14001 e ISO 45001. A Solar destacou também que mantém auditorias frequentes, internas e externas, para assegurar a conformidade com os padrões exigidos.
Ministério tranquilizou consumidores sobre possível contaminação
Durante as investigações, o ministro Carlos Fávaro afirmou que, mesmo se fosse confirmada a presença de etanol alimentício, o caso não representaria risco à saúde. “Se tiver a presença de etanol alimentício, o produto não pode ser comercializado, mas quem consumir não corre perigo”, disse. Em tom bem-humorado, Fávaro chegou a brincar com a situação: “Se tiver etanol alimentício, aí virou uma Cuba-libre”.
Cerca de 9 milhões de litros de refrigerante foram encaminhados para análise laboratorial, e o processo foi encerrado após a comprovação de que os produtos estavam seguros para consumo. A fábrica, desde então, opera normalmente.






