Criado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o Benefício de Prestação Continuada (BPC) assegura um salário mínimo mensal a pessoas com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência que comprovem baixa renda. Em 2025, o valor do auxílio é de R$ 1.518, funcionando como uma alternativa essencial para quem não conseguiu contribuir com o INSS ao longo da vida.
Mais do que um suporte financeiro, o benefício representa uma política de inclusão que reconhece o direito à dignidade e à segurança econômica de milhares de brasileiros em situação de vulnerabilidade.
Como funciona o benefício
O BPC é um direito assistencial previsto na Constituição e não depende de contribuições previdenciárias. Ele pode ser solicitado por idosos com 65 anos ou mais ou por pessoas com deficiência de qualquer idade, desde que comprovem a incapacidade de prover o próprio sustento.
Para ter acesso, é necessário estar inscrito e com dados atualizados no Cadastro Único (CadÚnico). A renda familiar per capita deve ser igual ou inferior a um quarto do salário mínimo — cerca de R$ 379,50 em 2025. O cálculo considera a soma da renda de todos os moradores da casa dividida pelo número total de pessoas.
Diferenças em relação à aposentadoria
Apesar de ser confundido com a aposentadoria, o BPC tem características distintas. Ele não exige contribuição ao INSS, não gera direito a 13º salário ou pensão por morte, e não pode ser acumulado com outros benefícios previdenciários. Trata-se de uma medida voltada à proteção social e à redução das desigualdades.
Impacto social e importância do benefício
O BPC tem papel decisivo na economia das famílias mais pobres. Em muitos lares, é a única fonte de renda fixa, garantindo alimentação, moradia e acesso à saúde. Além disso, o recurso movimenta o comércio local e ajuda a equilibrar a economia regional.
Em um cenário de aumento do custo de vida, o reajuste de 2025 reforça o compromisso do Estado em proteger quem mais precisa e reafirma o direito à cidadania e a uma velhice com dignidade.






