Nos últimos anos, as ruas brasileiras se encheram de carros com a nova placa de fundo branco e faixa azul na parte superior. Esse modelo faz parte do padrão Mercosul, chamado oficialmente de Placa de Identificação Veicular (PIV). Mesmo assim, muitos motoristas ainda se perguntam se é preciso substituir a antiga placa cinza pelo novo formato.
A resposta depende de alguns fatores. As normas são determinadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e aplicadas pelos Detrans estaduais, e nem todos os veículos precisam fazer a troca imediatamente.
Quem deve trocar a placa
Desde o ano passado, a obrigatoriedade da Placa Mercosul segue regras específicas. Se o seu carro ainda possui a placa cinza, está em bom estado e não se enquadra em nenhuma das situações previstas, não é necessário substituí-la. A mudança é gradual e ocorre apenas quando o proprietário realiza algum procedimento que exige novo registro.
Você é obrigado a trocar a placa apenas em casos como:
- primeiro emplacamento de veículos novos;
- transferência de propriedade (compra ou venda de usado com placa antiga);
- mudança de município;
- alteração de categoria do veículo (por exemplo, de particular para táxi);
- furto, dano ou ilegibilidade da placa.
Quem quiser, pode solicitar a troca voluntariamente, sem necessidade de obrigatoriedade.
O que muda com a Placa Mercosul
Mais do que um novo visual, o padrão trouxe avanços tecnológicos. A combinação agora tem quatro letras e três números, ampliando as possibilidades e reduzindo o risco de clonagem. Cada categoria de veículo tem uma cor de letra: preta para particulares, vermelha para comerciais, azul para oficiais, verde para testes e dourada para diplomáticos.
Além disso, o novo modelo inclui QR Code e marca d’água, que permitem a verificação de dados do veículo de forma rápida e segura.
Por que o novo padrão foi criado
A adoção da Placa Mercosul busca aumentar a segurança, evitar fraudes e unificar a identificação de veículos entre os países do bloco. O formato também resolve o problema do esgotamento de combinações no modelo antigo, garantindo mais eficiência no controle e na fiscalização.






