O famoso prato marrom foi presença certa nas cozinhas brasileiras por décadas, marcando almoços de família e decorando cristaleiras das mães. Hoje, o que antes era um item comum do dia a dia se transformou em artigo de luxo, valorizado por colecionadores e capaz de alcançar preços surpreendentes no mercado.
Um prato raso ou fundo pode chegar a mais de R$ 300, principalmente se estiver bem conservado ou fizer parte de um conjunto. O valor aumentou devido à nostalgia, à estética retrô e à raridade gerada pelo fim da produção. Além do preço, a procura pelo prato marrom também reflete um interesse crescente por objetos que remetem à memória afetiva.
Colecionadores e decoradores buscam essas peças para compor ambientes com estilo vintage ou simplesmente para resgatar a lembrança dos almoços em família. Com isso, o antigo item de cozinha ganhou status de objeto de desejo, mostrando como itens simples do passado podem se transformar em verdadeiros tesouros no presente.
O prato Duralex é produzido em vidro temperado, criado na França em 1945 pela empresa La Chapelle-Saint-Mesmin, que deu à marca o lema latino “Dura lex, sed lex” (“A lei é dura, mas é a lei”). O material era inovador para a época: resistente a choques térmicos e impactos, durável e seguro, perfeito para o uso cotidiano.
Do item do dia a dia ao objeto de colecionador
O prato marrom, que por décadas foi apenas mais um utensílio nas cozinhas brasileiras, hoje conquista espaço entre colecionadores e decoradores. Seu charme retrô e a ligação afetiva com memórias familiares tornaram-no um item desejado, capaz de valorizar qualquer ambiente com um toque nostálgico e elegante.
Além da estética, a história do prato Duralex e a qualidade do vidro temperado reforçam seu apelo. Resistentes, duráveis e seguros, esses pratos unem funcionalidade e charme, mostrando como objetos simples do passado podem se transformar em verdadeiros tesouros contemporâneos.






