A Apple enfrenta nova pressão legal na China. Um grupo de 55 consumidores processou a empresa, acusando-a de monopolizar a distribuição de aplicativos no ecossistema do iPhone. A ação pede que as autoridades antitruste intervenham para garantir o acesso a lojas e métodos de pagamento alternativos.
A iniciativa reacende o debate sobre a coerência das políticas da Apple em diferentes regiões. Segundo os autores da ação, a companhia já flexibilizou seu sistema na Europa e em outros mercados internacionais, mas mantém restrições rigorosas para desenvolvedores e consumidores na China.
O processo apresenta três principais acusações contra a Apple: a exclusividade nos pagamentos de bens digitais, a cobrança de 30% de comissão em compras na App Store e a restrição ao download de aplicativos fora da plataforma oficial. Na Europa, casos semelhantes levaram a empresa a autorizar métodos de pagamento alternativos em alguns aplicativos.
Já na China, a ação reforça a expectativa de que essas mudanças globais também sejam aplicadas ao mercado local. No passado, a Apple já foi processada no país asiático por motivos semelhantes. Na ocasião, um tribunal em Xangai chegou a rejeitar o prosseguimento da ação, mas o contexto global atual é distinto.
Mesmo com o processo em andamento, a Apple continua registrando bons resultados na China. As vendas do iPhone 17 têm superado as expectativas, especialmente do modelo mais popular, que se destaca por unir tecnologia avançada a um preço mais competitivo.
Os países onde o iPhone é mais comercializado
- Estados Unidos – É o maior mercado da Apple, respondendo por cerca de 25% das receitas do iPhone em 2024.
- China – Segundo maior mercado em termos de receita, com aproximadamente 20% em 2024.
- Japão – Ocupa a terceira posição em participação de receita, com cerca de 12% em 2024.
- Índia – Mercado de rápido crescimento para o iPhone, com forte subida em vendas.
- Alemanha – Entre os países europeus mais relevantes para o iPhone, com participação notável.






