Em setembro, os supermercados brasileiros registraram melhor abastecimento, com aumento na oferta de itens como ovos, feijão, arroz, café e azeite, segundo o Índice de Ruptura da Neogrid, que acompanha a falta de produtos nas gôndolas. No geral, o índice caiu de 13,1% em agosto para 11,9% em setembro, representando uma redução de 1,2 ponto percentual (p.p.).
O resultado aponta uma melhoria no abastecimento, especialmente com a reposição de estoques de itens essenciais da cesta básica. Diferentemente das outras categorias, a cerveja foi o item mais escasso em setembro, registrando aumento de preços em meio à crise do metanol e à redução da produção.
O levantamento apontou que o preço médio da cerveja artesanal passou de R$ 19,93 para R$ 21,63. A cerveja escura subiu de R$ 14,78 para R$ 15,84, a clara foi de R$ 13,56 para R$ 14,68, e a sem álcool aumentou de R$ 15,51 para R$ 16,29.
Além disso, a produção de bebidas alcoólicas registrou queda de aproximadamente 11% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reacendendo preocupações sobre o volume de produção das cervejarias no terceiro trimestre.
Queda na produção e alta nos preços pressionam o mercado
A escassez de cerveja nas prateleiras não se deve apenas à crise do metanol, mas também à redução significativa na produção das cervejarias. Com queda de cerca de 11% em agosto, segundo o IBGE, os estoques diminuíram justamente em um período de maior demanda, elevando os preços médios e tornando o item ainda mais difícil de encontrar para os consumidores.
O aumento nos valores reflete o impacto direto da oferta limitada: a cerveja artesanal passou de R$ 19,93 para R$ 21,63, a escura subiu para R$ 15,84, a clara para R$ 14,68 e a versão sem álcool alcançou R$ 16,29. Esses reajustes, somados à menor disponibilidade, mostram como fatores de produção e mercado podem afetar o bolso e a rotina dos consumidores.






