É provável que você já tenha visto grupos defendendo o boicote à Netflix. Assim como outras emissoras e estúdios, o serviço de streaming já enfrentou esse tipo de protesto em diversas ocasiões, motivado por diferentes razões. Um dos boicotes mais recentes chamou atenção ao receber o apoio do bilionário Elon Musk.
O proprietário da Tesla anunciou no X (antigo Twitter) que havia cancelado sua assinatura da Netflix, dando início a uma campanha “anti-Netflix”. Segundo Musk, um dos motivos seria a série animada Guardiões da Mansão do Terror, protagonizada por um adolescente transgênero. Lançada em 2022, a animação foi encerrada após a segunda temporada, também lançada no mesmo ano.
Conhecido por suas posições contrárias a direitos de pessoas trans, Musk afirmou que a série e a Netflix estariam tentando “converter” crianças para a ideologia “woke”. De acordo com a Revista Oeste, na última quarta-feira (1º), as ações da plataforma registraram queda de 2%.
No entanto, esse não é o único motivo — afinal, a série foi lançada há três anos, então por que o boicote surge apenas agora? Outro fator envolve o criador da produção, Hamish Steele, que teria publicado nas redes sociais uma crítica ao primeiro-ministro britânico, reagindo a um tweet no qual ele lamentava o assassinato do ativista de extrema direita Charlie Kirk, a quem Steele chamou de “nazista”.
Steele se pronunciou nas redes, afirmando que seu perfil no Instagram está “inundado” de comentários com a frase “Eu sou Charlie Kirk” e que muitas pessoas o acusam de ter comemorado a morte do ativista, o que ele nega veementemente.






