A saída repentina de Eloy Casagrande do Sepultura, às vésperas da turnê de despedida “Celebrating Life Through Death”, gerou surpresa e especulação entre fãs e membros da banda. Em entrevista recente, o guitarrista Andreas Kisser revelou que, embora tenha ficado “puto por 2 segundos” com a decisão do baterista, compreende que ele estava buscando novas oportunidades.
Kisser enfatizou que Casagrande estava em busca do que queria e que a banda seguiu em frente com a contratação de Greyson Nekrutman, que tem se saído muito bem nos shows. O guitarrista também expressou disposição para futuras colaborações com Casagrande, caso haja interesse de ambas as partes.
“É lógico que eu fiquei puto, mano. A gente ficou dois, três anos organizando tudo e ele já estava dentro. Dois dias antes de anunciar que ia sair, a gente estava organizando sete listas. Você não tinha ideia de que algo assim estava rolando. Não quero botar essas palavras, não quero que coloquem palavras na minha boca. Não é traição”, disse ao jornalista Benjamin Back.
Andreas ainda completou: “Foi melhor para o Eloy também. Ele está no lugar que queria. O Slipknot tem tudo a ver com ele, sem dúvida, um dos melhores bateristas do mundo. Mas o Grayson também é um monstro. Mesmo depois de poucos meses no Sepultura, ele já concorria a melhor bateria de metal no Modern Drummer, junto com Eloy e outros”.
Em resumo, Andreas Kisser deixou claro que, embora a saída de Eloy Casagrande tenha gerado frustração momentânea, não houve ressentimentos duradouros. Ele reconhece que a mudança foi positiva para o baterista, que encontrou novas oportunidades no Slipknot, e elogia o desempenho de Greyson Nekrutman, mostrando que o Sepultura segue forte e preparado para o futuro.






