Nos últimos anos, o cenário bancário brasileiro passou por uma transformação profunda. A digitalização dos serviços financeiros e a popularização dos aplicativos de internet banking provocaram uma redução significativa no número de agências físicas em todo o país. Segundo dados do Banco Central, mais de 7 mil unidades encerraram as atividades na última década.
O estado de São Paulo, principal polo econômico do país, é quem lidera o movimento com 2.737 agências fechadas no mesmo período. O avanço da tecnologia e a busca por operações mais ágeis e econômicas explicam grande parte dessa mudança.
O fechamento das agências, no entanto, também levanta desafios, principalmente para clientes que dependem do atendimento presencial, como idosos e pessoas sem acesso regular à internet. Muitas dessas regiões passaram a contar apenas com correspondentes bancários ou caixas eletrônicos, o que nem sempre atende às necessidades mais complexas, como abertura de contas, empréstimos ou orientações financeiras.
Especialistas apontam que a tendência de digitalização deve continuar, mas destacam a importância de políticas que garantam inclusão financeira, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços bancários, mesmo em um cenário cada vez mais virtual.
Os estados com mais agências bancárias fechadas
- São Paulo – 2.737 agências fechadas
- Minas Gerais – 1.124 agências fechadas
- Rio Grande do Sul – 1.016 agências fechadas
- Paraná – 813 agências fechadas
- Rio de Janeiro – 753 agências fechadas
- Bahia – 681 agências fechadas
- Santa Catarina – 672 agências fechadas
- Pernambuco – 634 agências fechadas
- Goiás – 592 agências fechadas
- Espírito Santo – 551 agências fechadas






