Max Verstappen, atual tetracampeão mundial de Fórmula 1 e principal estrela da Red Bull, já tem prazo definido para sua permanência na categoria. O contrato do piloto holandês com a equipe austríaca é válido até o final da temporada de 2028, o que pode marcar o encerramento de uma das trajetórias mais dominantes e bem-sucedidas da história recente da F1. A data para despedida está agendada e se confirmará, apenas se o holandês não conseguir um novo contrato. Com isso, por ora, sua despedida tem período estipulado.
Além disso, Max possui o desejo de experimentar outras categorias do automobilismo, desejo explícito até mesmo nos videogame, onde o holandês costuma disputar corridas virtuais.
Promovido à equipe principal da Red Bull Racing em 2016, logo após se destacar pela equipe satélite Scuderia Toro Rosso (atual AlphaTauri), Verstappen muito provavelmente não conquistará o pentacampeonato consecutivo neste ano. Com 273 pontos conquistados, ele tem 41 a menos que Lando Norris e 63 de distância para Oscar Piastri, atual líder.
O desempenho aquém da sempre dominante Red Bull chegou a fazer o holandês ser apontadado como o grande desejo de Toto Wolff na Mercedes para 2026. O boato, porém, foi encerrado com as renovações contratuais de George Russel e Kimi Antonelli.
Aos 28 anos de idade e namorado de Kelly Piquet, filha do ex-piloto e também campeão mundial Nelson Piquet, Verstappen é pai de Lily, nascida em maio deste ano. Neste final de semana, o tetracampeão chega ao seu 228º Grande Prêmio de F1 disputado. Até aqui, ele soma 67 vitórias, 121 pódios, 46 pole positions e 35 voltas mais rápidas na categoria.
Os maiores campeões da Fórmula 1
Lewis Hamilton (Reino Unido) – 7 títulos
Campeão em 2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020, Hamilton igualou o recorde histórico de Michael Schumacher. Conhecido por seu talento técnico e consistência, ele é o piloto com mais vitórias, poles e pódios na história da F1.
Michael Schumacher (Alemanha) – 7 títulos
Dominou a categoria entre os anos 1990 e 2000, com títulos em 1994, 1995 (pela Benetton) e cinco consecutivos com a Ferrari entre 2000 e 2004. Schumacher foi o responsável por transformar a Ferrari em uma potência quase imbatível.
Juan Manuel Fangio (Argentina) – 5 títulos
Lenda dos anos 1950, Fangio foi campeão em 1951, 1954, 1955, 1956 e 1957, por quatro equipes diferentes — um feito inédito até hoje. Sua precisão e elegância ao volante o tornaram um ícone do automobilismo.
Alain Prost (França) – 4 títulos
Conhecido como “O Professor” por seu estilo calculista e estratégico, Prost conquistou os campeonatos de 1985, 1986, 1989 e 1993, e protagonizou uma das maiores rivalidades da F1 com Ayrton Senna.
Sebastian Vettel (Alemanha) – 4 títulos
Dominou a F1 entre 2010 e 2013 pela Red Bull, tornando-se o mais jovem tetracampeão da história. Seu domínio marcou uma era de supremacia técnica e estratégica da equipe austríaca.






