O número de mortes confirmadas por intoxicação causada por bebida alcoólica adulterada com metanol em São Paulo subiu de 7 para 9, segundo boletim divulgado pelo governo estadual na última sexta-feira (24). As duas novas vítimas são Rafael Anjos Martins, de 27 anos, e uma mulher de 27 anos, de Osasco, que faleceu em 23 de setembro e ainda não foi identificada.
Rafael ficou 52 dias em coma após consumir gin adulterado comprado em uma adega na Cidade Dutra, zona sul de São Paulo, e faleceu na quinta-feira (23). As demais vítimas confirmadas são Ricardo Lopes Mira (54 anos), Marcos Antônio Jorge Júnior (46), Marcelo Lombardi (45), Bruna Araújo (30), Daniel Antonio Francisco Ferreira (23), Leonardo Anderson (37) e Cleiton da Silva Conrado (25).
De acordo com o boletim, já são 44 casos confirmados de intoxicação e 14 ainda em investigação, incluindo uma morte em Piracicaba, de um homem de 49 anos. Outras 434 suspeitas foram descartadas. O Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo orienta que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem os cuidados com a origem das bebidas comercializadas.
Os sintomas de intoxicação por metanol podem incluir falta de coordenação motora, sonolência, desinibição, dor abdominal, náuseas, vômitos, dor de cabeça, taquicardia, convulsões e visão turva, especialmente após o consumo de bebidas de origem desconhecida. Em caso de suspeita, é essencial procurar atendimento médico imediato.
A população pode localizar o serviço mais próximo pela plataforma buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/. O Centro de Controle de Intoxicações (CCI-SP) também oferece apoio para diagnóstico e orientação pelos telefones (11) 5012-5311 e 0800 771 3733.






