Com a aproximação das eleições presidenciais de 2026, o cenário político brasileiro começa a se tornar mais claro. Pesquisas de intenção de voto e análises de especialistas têm destacado alguns nomes como possíveis candidatos, provocando debates e especulações sobre quem poderá liderar o país nos próximos anos.
Após registrar resultados próximos ou ligeiramente abaixo de seus principais concorrentes, dentro da margem de erro, na corrida pelo Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encaminha para encerrar 2025 como favorito. Esse panorama é reforçado por levantamentos divulgados pelas principais empresas de pesquisa.
Segundo levantamento da Quaest, encomendado pela Genial Investimentos, Lula venceria todos os nove potenciais adversários em cenários de segundo turno. A pesquisa foi realizada entre 2 e 5 de outubro, com 2.004 entrevistados, e apresenta uma margem de erro de dois pontos percentuais.
Os resultados indicam que Lula superaria Jair Bolsonaro por 10 pontos e Ciro Gomes por nove pontos. Contra Tarcísio de Freitas, a vantagem chegaria a 12 pontos. O presidente também sairia vitorioso em confrontos com nomes como Ratinho Jr., Romeu Zema, Eduardo Bolsonaro e Eduardo Leite.
Ainda não é possível determinar se esse cenário favorável a Lula se manterá até o primeiro turno das eleições presidenciais, marcado para 4 de outubro de 2026. No momento, o que se percebe é que o ambiente político está mais favorável ao petista do que em qualquer outro ponto de seu terceiro mandato.
Popularidade ainda é obstáculo para Lula
Após enfrentar uma queda de popularidade no primeiro semestre, em decorrência de pesquisas de opinião, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a se recuperar faltando um ano para as eleições de 4 de outubro de 2026, embora seu desempenho ainda permaneça abaixo da média de presidentes que se reelegeram ou elegeram sucessores.
No início do ano, a aprovação do presidente caiu diante da alta da inflação dos alimentos e da polêmica envolvendo a crise do Pix. Com o tempo, fatores internos e externos ajudaram o governo a recuperar fôlego, e alguns institutos atualmente apontam um empate técnico entre aprovação e desaprovação da gestão.






