Recentemente, algumas universidades anunciaram mudanças importantes na forma de conclusão de cursos superiores: o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) deixou de ser obrigatório para determinadas graduações. A decisão busca modernizar o currículo acadêmico, reduzir a pressão sobre os estudantes e oferecer alternativas mais práticas de avaliação.
Quase 900 cursos de graduação deixaram de exigir o TCC como requisito para a conclusão. A Revista Quero selecionou, entre eles, os cursos com nota máxima no Guia da Faculdade — avaliação anual de cursos realizada pela Quero Educação em parceria com o Estadão — nos quais o TCC não é obrigatório. Confira uma parte da lista:
- Psicologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
- Física na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio de Janeiro)
- Letras na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio de Janeiro)
- Engenharia de Alimentos na Universidade de São Paulo (USP)
- Medicina na Universidade de São Paulo (USP)
- História na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)
- Ciência da Computação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Além dos cursos já mencionados, diversas outras graduações de destaque também flexibilizaram a exigência do TCC, oferecendo aos alunos alternativas como relatórios de estágio, projetos práticos ou portfólios profissionais para comprovar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso.
Essa mudança permite que os estudantes direcionem seus esforços para experiências mais aplicáveis ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que mantém a qualidade acadêmica e o rigor das avaliações finais.
Alternativas ao TCC e os benefícios para os estudantes
Com a eliminação do TCC em diversos cursos, as universidades passaram a adotar outras formas de avaliação final, como relatórios de estágio, projetos práticos, portfólios profissionais e atividades interdisciplinares. Essas alternativas permitem que os estudantes demonstrem suas competências de maneira mais aplicada.
Além de tornar a conclusão do curso mais flexível e menos burocrática, a mudança contribui para a redução do estresse e da pressão acadêmica, beneficiando a saúde mental dos alunos. Ao mesmo tempo, os estudantes têm a oportunidade de desenvolver habilidades profissionais e expandir sua formação de maneira mais ampla.






