A Nasa avançou significativamente em seu plano de retorno à Lua, finalizando a montagem do megafoguete Space Launch System (SLS), mesmo diante da paralisação do governo dos Estados Unidos causada pelo impasse nas negociações de financiamento do Executivo.
O foguete, acoplado à espaçonave Orion, será utilizado na missão Artemis 2, que marcará o lançamento do primeiro voo tripulado à órbita lunar em 53 anos, desde o fim do programa Apolo. A missão está programada para ocorrer não antes de 5 de fevereiro de 2026 e contará com os astronautas americanos Christina Koch, Reid Wiseman e Victor Glover, além do canadense Jeremy Hansen.

O êxito da Artemis 2 será determinante para o cronograma da Artemis 3, prevista para 2027 ou 2028, quando astronautas retornarão à superfície lunar. O objetivo mais ambicioso do programa Artemis é estabelecer uma presença humana permanente na Lua, utilizando-a como base para futuras missões no espaço profundo, com foco especial em viagens rumo a Marte.
Relembre a ida do homem à Lua
A primeira ida do homem à Lua ocorreu em 20 de julho de 1969, durante a missão Apollo 11, da Nasa. Os astronautas Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins participaram dessa histórica jornada: Armstrong e Aldrin caminharam pela superfície lunar enquanto Collins permanecia em órbita no módulo de comando.
O momento mais famoso foi quando Neil Armstrong pisou na Lua e proferiu a frase histórica: “É um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”. A missão marcou o ápice da corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética, demonstrando avanços tecnológicos sem precedentes e abrindo caminho para futuras explorações lunares.
Ao todo, entre 1969 e 1972, dois outros programas Apollo levaram astronautas à Lua, consolidando o feito como um dos maiores marcos da história da exploração espacial. A experiência forneceu dados valiosos sobre geologia lunar, gravidade e condições de vida fora da Terra, servindo de base para futuras missões, como o programa Artemis.






